Políticos, grande parte de esquerda, usaram as redes sociais nesta segunda-feira (14), para cobrar respostas da investigação, sobre a morte da então vereadora, Marielle Franco. Os suspeitos da execução estão presos, mas o mandante ainda é mistério.
Segundo a IstoÉ, Lula, provável candidato do PT à presidência, classificou o crime como ‘’Brutal e político’’ e cobrou respostas do caso.
‘’Ainda não sabemos quem são os mandantes. Seguimos cobrando justiça! As lutas de Marielle não foram em vão”, publicou o petista.
Ciro Gomes, do PTD, outro pré-candidato à presidência, disse que as mortes de Marielle e do motorista, Anderson Gomes, em 2018, envergonhou o Brasil.
‘’Até hoje, forças poderosas impedem o esclarecimento destes crimes brutais”, denunciou Gomes.
Outro petista, Fernando Haddad, era candidato à presidência da República, quando a então vereadora do PSOL foi executada.
“O assassinato de uma vereadora e ativista dos direitos civis, Marielle Franco, teve um mandante. Quatro anos depois, o nome não foi revelado. Os fascistas festejam. Asqueroso”, desabafou o ex-prefeito de SP.
A candidata à vice-presidente, na chapa de Haddat, Manuela D’ávila, relembrou quando o deputado federal, Daniel Silveira, quebrou uma placa de rua com o nome de Marielle Franco, em 2018.
“Sua execução e de Anderson e a profanação permanente de seu corpo – com a quebra de placas, fake news asquerosas e piadas nefastas – foram os sinais mais claros daquilo que nosso país passou a viver nesses últimos quatro anos”, escreveu a petista.
Ainda segundo a revista, de acordo com o que foi mostrado no Estadão, o Ministério Público do Rio de Janeiro tem revisitado o material colhido durante toda a investigação. Assim, deve ouvir novos depoimentos e reexaminar, com tecnologia mais moderna, os celulares aprendidos nas apurações.
O policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz estão presos há três anos, acusados de serem os executores do crime. O julgamento de ambos ainda não foi marcado.