O primeiro pedido para que general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, fique em silêncio na CPI da Covid chegou no final da noite desta quarta-feira (12) ao STF (Supremo Tribunal Federal). A informação foi publicada nesta quinta-feira (13) na coluna do jornalista Ancelmo Gois, do O Globo.
Uma liminar que beneficiaria Pazuello foi entregue com o "direito constitucional ao silêncio na condição de inquirido como testemunha" na CPI.
Contudo, segundo o colunista, o advogado que entregou o pedido de habeas corpus não representa oficialmente o ex-ministro, o que levaria em consideração a recusa do pedido, que está nas mãos do advogado-geral da União, André Mendonça.
O depoimento de Eduardo Pazuello na CPI está previsto para acontecer no dia 19 de maio. O pedido requerido entra com intuito de mostrar que a CPI tem agido de forma "ardil" ao "constranger" as testemunhas presentes.
Por isso, segundo o advogado, o ex-ministro "foi durante 12 meses, e ainda é, o cidadão brasileiro mais alvejado politicamente pelo combate e enfrentamento à pandemia global do novo coronavírus".