O ministro da Economia, Paulo Guedes, questionou, nesta quarta-feira (25), sobre qual seria o problema da conta de energia elétrica ficar mais cara.
A fala foi sobre a crise hídrica, a mais severa dos últimos 90 anos. Guedes destacou que nunca os ‘’fundamentos fiscais estiveram tão tranquilos’’ no Brasil.
Segundo o Valor Econômico, o ministro criticou aqueles que dizem que o País não vai crescer em razão da crise hídrica.
“Isso vai causar perturbação, empurra a inflação um pouco para cima, BC tem que correr um pouco mais atrás da inflação”, afirmou.
Guedes sustentou o raciocínio citando a crise econômica da pandemia da covid-19 em 2020, dizendo que o País se organizou e atravessou a fase ruim.
“Qual o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos?”, questionou.
Ainda na explicação, o ministro citou que há um problema, já que as eleições foram antecipadas e isso tem impactado nas expectativas para a economia.
‘’... mas vamos chegar lá. Vamos ter as eleições, vai acontecer tudo que tem que acontecer’’, estimou Paulo Guedes.
Guedes disse ainda que a arrecadação, o consumo de energia elétrica e o consumo de combustível estão “bombando” e a economia está “vindo com força”.
Paulo Guedes disse que o Brasil vai continuar crescendo e classificou a atuação do Congresso, especificamente a figura de Arthur Lira, presidente da Câmara, como ‘’liderança imprescindível’’.
Instituições
O ministro foi questionado se a crise entre os Poderes poderia prejudicar o andamento das reformas.
“A democracia é barulhenta, mas é melhor que o silêncio da ditadura. Quando alguém comete um excesso, seja um ministro do STF, seja um presidente, as instituições corrigem os excessos. Se tivéssemos alinhados na agenda de reformas, o Brasil avançaria mais rápido’’, observou Paulo Guedes.