Jihad Al-Suwaiti, que ganhou notoriedade por escalar o muro de um hospital para ver a mãe internada por covid, em julho deste ano, acabou por roubar o cadáver dela a fim de seguir a tradição islâmica.
O caso ocorreu na Palestina e à época mostrou o desespero do rapaz para ver a mãe, que estava isolada, em razão da doença contagiosa.
Em julho, a mulher não resistiu e morreu de covid. O que foi descoberto é que Jihad e familiares roubaram o cadáver dela, já que ele estava envolto em um plástico, seguindo os critérios de segurança para evitar a contaminação de outras pessoas.
Segundo o UOL, o hospital que fica em Hebron, na Cisjordânia, não queria liberar o corpo da idosa.
Diante da recusa, Jihad, irmãos e amigos foram ao local em sete carros, com o objetivo inicial de distrair e confundir motoristas de ambulâncias que poderiam persegui-los. Não há detalhes de como a família fez para levar o corpo de Rasmiye até um dos veículos, mas o grupo de fato foi perseguido por funcionários do hospital.
Conforme relatado para a NBC News, o plano deu certo e o corpo foi envolto em uma mortália branca, como prega a tradição muçulmana. O rapaz ainda não sofreu nenhuma denúncia pelo furto do cadáver.
‘’Eu levei ela com minhas mãos, cavei sua sepultura e a enterrei do jeito que ela pediu’’, relatou o filho. Ainda segundo o site, Jihad pediu que, se morrer da doença, não o enterrem em um saco plástico.