A mãe e o padrasto de uma menina que foi abusada sexualmente foram condenados por mandar matar o suspeito. Eles teriam contratado três integrantes de uma facção criminosa para a execução. As informações são do R7.
Os cinco foram condenados pela 11ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, nesta quarta-feira (26), por homicídio e ocultação de cadáver. Os crimes ocorreram em Franca, interior de São Paulo.
O casal e mais um réu foram sentenciados a 13 anos de reclusão. Os outros dois foram condenados a cumprir 17 anos. Todos em regime fechado.
A menina teria sido estuprada por dois homens, mas um deles fugiu e escapou da morte. Eles teriam colocado uma substância no refrigerante da garota, que não se lembrava de mais nada depois de ingeri-lo.
“Cumpre deixar algo bem claro: se o ofendido ‘estuprou’ ou não a filha não foi decidido, em contraditório, pois ele faleceu. Ele poderia estar envolvido em atividade criminosa e ostentar grande quantidade de inimigos, porém, isso não dá direito a alguém, no sistema processual brasileiro, em impingir-lhe a morte e ocultar-lhe o cadáver”, afirmou o relator da apelação, desembargador Tetsuko Namba.