O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), deu entrevista coletiva na noite desta segunda-feira (6), onde confirmou que segue no cargo. No entanto, voltou a contrariar Bolsonaro na questão do isolamento e sequer citou o nome do presidente da República.
Mandetta declarou que vai seguir somente a ciência como diretriz do seu trabalho.
''Médico não abandona o paciente'', enfatizou o ministro. Sobre Bolsonaro, Mandetta se resumiu a dizer que a reunião da tarde de hoje foi ''produtiva''.
O ministro da Saúde defendeu a manutenção do isolamento e que a população deveria seguir os decretos municipais e estaduais, que propõe o isolamento total, como o fechamento de comércios classificados como não essenciais.
''A movimentação social é tudo o que o vírus quer. Tenho medo que as camadas mais frágeis e numerosas sejam afetadas. A quebra do isolamento vai levar a doença para as grandes concentrações urbanas'', alertou o ministro.
O ministro não respondeu as perguntas dos jornalistas e voltou a reforçar que não haverá distinção no atendimento de pacientes das diferentes classes sociais.
''Vida é vida...todos serão atendidos...Não estamos preparados para uma escalada de casos nas grandes metrópoles. Estamos melhores do que estávamos, mas ainda não estamos preparados'', avisou Mandetta.