O secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Carlos Coimbra, disse que a partir de dezembro começa o processo de reposição dos médicos que vão se juntar ao programa nacional “Mais Médicos”.
Os nomeados substituem os 114 médicos cubanos que retornam para o país de origem também em dezembro.
Os cubanos deixam o país por imposição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que quer modificar a política externa de Cuba, que já dura mais de meio século.
Por regra do país caribenho, parte do salário dos médicos que atuam em outros países fica com o governo. Médicos cubanos agem dessa forma em ao menos 67 países.
Para Bolsonaro, isso representa o que ele classificou de trabalho análogo à escravatura. Cuba não aceitou a condição e pediu que seus médicos voltassem para a casa.
O governo brasileiro já iniciou o processo de chamamento para repor os lugares dos médicos cubanos, em torno de 10 mil em todo o país.
Os 114 cubanos que atuam em MS medicam principalmente no interior do Estado. Corumbá e Dourados são os municípios mais afetados pela medida.