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20/01/2019 11:30

Metas do governo federal para a cadeia do leite reforçam políticas do Estado

A avaliação foi feita pelo secretário estadual Jaime Verruck

A cadeia produtiva do leite de Mato Grosso do Sul tem muito a ganhar com a política que o atual governo federal pretende desenvolver para o setor, a qual se alinha às diretrizes e ao programa de apoio e fomento ao produtor e à indústria que vem sendo desenvolvidos pelo Governo do Estado, nos últimos quatro anos, como acessos à assistência técnica, defesa sanitária e aos recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).

A avaliação foi feita pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, ao participar de reuniões do setor com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Correa da Costa Dias. O encontro foi realizado neste sábado (19.01), no Sindicato Rural de Campo Grande, oportunidade em que produtores e industriais apresentaram uma pauta de reivindicações.

 “Foi uma reunião extremamente positiva, onde ficou claro que o governo brasileiro colocou a cadeia do leite como prioridade e estratégica, buscando, ao mesmo tempo, um reposicionamento do setor e maior integração com o produtor e a indústria”, disse o secretário. “Mas sem paternalismo ou tutela, o mercado tem que buscar as soluções. O Governo do Estado tem dado os instrumentos para fortalecer a expandir a produção.”

Ações conjuntas

Verruck citou que a ministra acenou aos produtores o comprometimento do governo federal com a cadeia do leite, mas, também, pediu mais organização do setor para superar gargalos e ganhar competitividade. “Reafirmamos na reunião o compromisso do Estado e a necessidade de promovermos políticas públicas conjuntas, seja na Câmara Setorial, seja através do incentivo da indústria, para conseguirmos os benefícios sociais”, acrescentou.

Outro ponto destacado pelo titular da Semagro na fala da ministra foi a proposta do Brasil de rediscutir acordos bilaterais com a Argentina e Uruguai em relação às importações de leite, por meio de cotas privadas, ao mesmo tempo em que busca reposicionar o mercado, reduzindo custos de produção e aumentando as exportações e o consumo interno. “São soluções que devem ter a participação do produtor, assim como dos estados e municípios”, ponderou.

Centro de pesquisa

A ministra Tereza Cristina ouviu os produtores e as indústrias e garantiu que o governo trabalhará intensamente para fortalecer a cadeia do leite e a agricultura familiar, as quais reputa como de grande importância social para o país. Ela cobrou mais iniciativas do setor para apontar soluções que se traduzam em mais profissionalismo e menor preço dos insumos. A redução do custo de importação de ordenha já está sendo revisto pelo governo, informou.

Durante a reunião, o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), André Nogueira Borges, anunciou que o governador Reinaldo Azambuja inaugura em fevereiro o laboratório de pesquisa do leite, em Campo Grande, que atuará em todos os segmentos da produção, como alimentação e integração agricultura-pecuária. Ele disse que a Agraer já dispõe de um banco de pesquisa sobre o rebanho leiteiro do Estado.

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