A condenação por improbidade administrativa não deve tirar a indicação de Ricardo Salles para o ministério do Meio Ambiente. Conforme o Estadão, Jair Bolsonaro não deve mudar de nome, mesmo tendo prometido na campanha que não iria chamar condenados na justiça.
Conforme o jornal, o entendimento do presidente eleito, dito por seus interlocutores, é que Salles foi condenado em razão de disputa política e representa uma ação contra as próprias posições do novo governo na área do meio ambiente.
No entanto, conforme trazido pelo site O Antagonista, a posição de Bolsonaro, de manter a indicação de Salles, é questionada por alguns de seus assessores. Esta ala avalia que mantê-lo no cargo enfraquece o discurso do presidente eleito de que indicados com condenação ou problemas com a Justiça, não permaneceriam em seu governo.
No texto do jornal ainda é dito que a manutenção do indicado deixa o futuro governo em situação delicada, inclusive o juiz Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça.