O Movimento Brasil Livre, MBL, acionou a Justiça Federal de Brasília, nesta segunda-feira (4), para anular a nomeação de Rolando Alexandre como novo diretor-geral da Polícia Federal. Os argumentos são os mesmos que barraram a chegada de Alexandre Ramagem na corporação.
No pedido, o advogado Rubens Nunes diz que ele também está alinhado a ''interesses escusos'' de Jair Bolsonaro, pela proximidade com Alexandre Ramagem e por já ter substituído o superintendente da PF no Rio de Janeiro.
O MBL diz que a entrada de Rolando fere a impessoalidade, a legalidade e também a ''moral de todo brasileiro o qual deposita confiança e fé nas instituições públicas...''.
Conforme o O Antagonista, o grupo acredita ainda que a escolha de Rolando coloca em risco a lisura e imparcialidade da PF, pela possibilidade de atrapalhar a investigação no Supremo sobre a suposta ingerência política de Bolsonaro na corporação.
A decisão caberá à 8ª Vara Federal Cível do Distrito Federal.