O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi o primeiro a ser ouvido na série de depoentes que passarão pelo Senado para dar andamento à CPI da Covid. Nesta terça-feira (4), ele ficou mais de 7h respondendo às questões dos senadores que faziam pergunta enquanto Mandetta figurou como ministro.
Em seu depoimento, o ex-ministro abordou temas de importância envolvendo as vacinas, citou a tentativa do presidente Jair Bolsonaro em alterar a bula da cloroquina e o comportamento do presidente no combate a pandemia.
O depoimento começou às 11h04 e a sessão foi encerrada às 18h26, tudo no horário de Brasília. Os questionamentos vieram de senadores, aliados do governo e de oposição.
Nos vários assuntos falados por Mandetta, o médico citou que o Governo Federal não quis fazer campanha nacional contra a covid-19.
Além disso, houve uma minuta de decreto presidencial propondo que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alterasse a bula da cloroquina para que fosse recomendada no tratamento da covid-19.
Em outro ponto da fala, Mandetta explicou que Bolsonaro foi alertado sobre a gravidade da pandemia, além de que a postura do presidente causou um "impacto" no cenário da pandemia e que o Brasil não fez um lockdown, apenas adotou medidas restritivas.