Isabella Kelly Pereira Aparecido, 22 anos, afirma que seu trabalho de parto no Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foi traumático. Segundo o Uol, ela acusa membros da equipe médica de fazerem comentários gordofóbicos sobre o seu corpo e de cortarem a orelha do bebê, Noah Samuel, durante a cesariana
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que a direção da unidade vai apurar com rigor e ouvir toda a equipe que participou da cirurgia. Com relação ao machucado na orelha do bebê, a pasta confirmou o caso e disse que o recém-nascido foi avaliado por um cirurgião pediátrico.
A mulher foi submetida a uma cesariana e alega que uma das médicas me disse que eu precisava fazer uma dieta, logo em seguida o anestesista começou a reclamar de cansaço, que estava com sono e começaram a falar frases de baixo calão entre eles ao longo da cirurgia.
“Eu escutei muita coisa. Depois da cesariana eu fiquei aguardando e nisso uma médica me disse que na próxima gravidez eu deveria comer menos hambúrgueres. Eu na hora dei um sorriso sem graça, mas a médica voltou a falar que não estava brincando, que estava falando sério. Ela disse que eu não poderia ter esse corpo com a minha idade”, conta Izabella.
Ao retornar para o quarto com o filho, Isabella Aparecido descobriu o corte na orelha do bebê. Ela disse que só depois de questionar por diversas vezes, os médicos disseram que o machucado ocorreu durante a cesariana.
"Depois de eu muito questionar, porque ficavam alegando que aquilo era má formação da gravidez, uma médica veio até mim e disse que na cirurgia, na hora que o médico estava usando a pinça para abrir a minha barriga, a pinça perfurou a orelha do meu filho", disse a mãe.