Juíza plantonista, Clara Diaz, do Paraguai negou, na tarde deste sábado (7), pedido de prisão domiciliar para Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Roberto Assis, , em Assunção. De quebra, a magistrada impôs prisão de seis meses para os dois brasileiros, acusados de entrar o país vizinho com passaportes falsos.
Conforme o R7, a magistrada atendeu pedido do Ministério Publico daquele país, que entendeu que Ronaldinho e Assis poderiam deixar o país e se livrar do processo.
Ronaldinho e Assis deixaram o Palácio da Justiça e voltaram para a Delegacia de Segurança Máxima, em Assunção. O cônsul do Brasil em Assunção compareceu ao Palácio para definir um possível local para o cumprimento da prisão domiciliar de ambos. Ele saiu muito irritado após a decisão da juíza de decretar a prisão preventiva.
O caso
Uma operação da polícia local apreendeu o ex-jogador e seu irmão com passaporte falso em um quarto de hotel, na última quarta-feira (4). Eles foram detidos em Lambaré, na região de Assunção, no Paraguai.
Na quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir processo formal contra Ronaldinho e Assis, que trocaram de hotel.
A decisão, porém, não foi aceita pelo Juizado Penal de Garantias de Assunção e, na sexta-feira (6), o juiz Mirko Valinotti deu 10 dias para investigação e parecer definitivo, fazendo o caso ser direcionado à Procuradoria Geral.