O chefe da maior milícia armada de Campo Grande, Jamil Name, está com covid-19 e precisou ser intubado em um hospital de Mossoró. A cidade do Rio Grande do Norte é a mesma onde ele cumpre prisão preventiva, em razão das investigações da Operação Omertà.
Conforme nota do advogado Tiago Bunning, de Campo Grande, a direção do Presídio Federal do Mossoró informou a defesa que Name teve sintomas de covid por volta das 17h30 do dia 31 de maio.
Ainda segundo Bunning, em razão da gravidade das doenças e da condição de ancião de Jamil, foi preciso levar o preso para uma UPA. O paciente teria chegado em estado crítico, com baixa saturação de oxigênio no sangue, sendo levado para tomada de oxigênio.
A nota diz que foi feito um pedido de internação em um hospital público da região, mas em razão da superlotação, foi preciso procurar vaga em unidade privada, que mesmo assim demorou quatro horas.
A internação de Jamil Name em um hospital privado ocorreu ainda na noite de 31 de maio, em uma UTI. O cliente, diz Bunning, permanece lá até o momento e sob escolta de agentes penitenciários federais. Nesta quarta-feira, Name precisou ser intubado.
Diante do caso, a defesa de Jamil protocolou, nesta terça-feira (1º), um habeas corpus pedindo a prisão domiciliar de Jamil ou internação dele em outro hospital de referência contra a covid-19.
Ainda segundo o advogado, até o momento, o pedido de tutela provisória não teve decisão proferida.