O remédio ivermectina voltou a ser associado como 'salvador' para quem está com suspeita de covid-19. O, porém é que, até o momento, não existe nenhum remédio que seja eficaz de controlar a infecção do vírus Sars-CoV-2, ou de garantir que mesmo com sintomas leves, a pessoa seja menos contagiosa.
A ivermectina é um dos remédio usados para controlar o piolho, pulgas e carrapatos em animais, mas também que são usados nos seres humanos. A dose recomendada é 200 μg/kg, a depender da quilograma de peso corporal do paciente e o medicamento é usado em dose única.
Recentemente, notícias foram vistas que médicos estariam receitando o antiparasitário para pacientes que entravam nos hospitais com suspeita de covid.
Mas a fama do remédio do piolho começou a ter mais destaque na boca do povo em abril deste ano, quando um estudo inicializado por pesquisadores da Monash University, na Austrália, divulgou uma amostra antiviral in vitro, ou seja, em culturas de células.
De lá para cá, houve muita movimentação de cientistas para descobrir se o medicamento poderia ser mesmo eficaz, mas sempre ressaltavam que o uso ainda não era indicado.
No Brasil, o remédio passou a ser vangloriado em junho. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que "temos agora um novo remédio que parece ser melhor ainda do que a cloroquina: a ivermectina". Não demorou muito para que o remédio fosse visto em kits supostamente profiláticos.
O mito do remédio voltou a ficar vivo nas correntes do WhatsApp, justamente próximo ao fim do ano, época que costuma ter muitas festas.