As Forças de Defesa de Israel encontraram os corpos de seis civis que haviam sido sequestrados pelo grupo extremista Hamas durante a sangrenta ação de 7 de outubro do ano passado. Os cadáveres estavam em um túnel em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Segundo o governo israelense, todos foram assassinados pelos terroristas poucas horas antes, neste sábado (31). Hersh Goldberg-Polin, 23 anos; Eden Yerushalmi, 24; Ori Danino, 25; Alex Lubnov, 32; e Almog Sarusi, 27, foram sequestrados em um festival de música eletrônica perto do kibutz Re’im. Carmel Gat, 40, foi capturado no kibutz Be’eri.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que não vai descansar enquanto os responsáveis pelas mortes dos reféns sejam capturados. "Quem mata reféns não quer um acordo", disse o político.
O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, afirmou que os seis foram "brutalmente assassinados" pouco antes de as tropas chegarem a Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
"Eles foram sequestrados vivos na manhã de 7 de outubro pelo grupo terrorista Hamas. Seus corpos foram encontrados durante os combates em Rafah, em um túnel, a cerca de um quilômetro de distância do túnel de onde resgatamos Farhan al-Qadi alguns dias atrás", informou o militar.
Operação cuidadosa de Israel
Hagari informou que não se sabia exatamente onde estavam os reféns, mas somente uma indicação geral. Por isso, a operação foi feita com muito cuidado. Então, encontraram um complexo de túneis. Dentro deles estavam os seis corpos, que foram levados para o país de origem imediatamente.
Joe Biden, presidente dos EUA, se definiu "devastado e indignado", em particular com o assassinato do cidadão israelense-americano Goldberg-Polin. "Trabalhei incansavelmente para trazer seu amado Hersh em segurança para eles, e estou com o coração partido pela notícia de sua morte", assinalou o democrata.
Ele também prometeu uma resposta aos terroristas. "Não se enganem, os líderes do Hamas pagarão por esses crimes. E continuaremos trabalhando dia e noite por um acordo para garantir a libertação dos reféns restantes", completou.