O servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, deu versões diferentes sobre o fato de ter alertado o presidente Bolsonaro sobre casos de corrupção na compra de vacinas.
Luis é irmão do deputado federal, Luis Miranda, do DEM. Na CPI da Covid, no Senado, o funcionário do Ministério disse que mostrou documentos a Bolsonaro, apontando fraudes.
No entanto, à Polícia Federal, a fala foi bem diferente. Primeiro, Luis Ricardo disse que trocou de telefone celular e não salvou as conversas que provariam que ele sofreu pressão ‘’atípica’’ de superiores para acelerar a importação de vacinas.
Dessa vez, Luis disse à PF que não se lembra se mostrou um documento chamado ‘’invoice’’ para o presidente. No entanto, à CPI ele garante que mostrou documentos que provariam uma suposta corrupção.
O ‘’invoice’’ é o principal documento usado como argumento para comprovar a compra superfaturada das vacinas indianas.
Tanto Luis Ricardo quando Luis Miranda fizeram diversas acusações contra o presidente, mas, diante da PF, não trouxeram nada que pudesse comprovar os crimes.