Após muita repercussão sobre o veto do presidente Jair Bolsonaro referente à distribuição gratuita de absorventes para as pessoas em situação de vulnerabilidade, o Governo Federal adotou uma postura de que avalia e vai trabalhar no projeto.
Um posicionamento na noite desta sexta-feira (8) feito pela Secretaria de Comunicação apontou uma série de argumentos que justificaram o veto do presidente, reforçando entre eles a falta de uma fonte de recursos.
No entanto, a secretaria disse que pretende agir para "viabilizar a aplicação da medida", mas não informou como isso seria feito.
"Apesar dos vetos, o Governo Federal irá trabalhar para viabilizar a aplicação dessa medida, respeitando as leis que envolvem o tema, para atender de forma adequada as necessidades dessa população", escreveu a Secom na rede social.
O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) e a vereadora Camila Jara (PT) de Campo Grande estão indignados com o veto do presidente Bolsonaro ao programa de distribuição de absorventes higiênicos gratuitos a estudantes das escolas públicas e mulheres vulneráveis.
A favor do programa Dagoberto comentou sobre o machismo do presidente no Twitter.
"INDIGNADO! O veto presidencial ao PL de distribuição gratuita de absorvente feminino para estudantes de baixa renda e mulheres em situação de vulnerabilidade extrema, só confirma a face mais cruel do Bolsonaro, o machismo e a indisposição de governar para quem mais precisa."
Camila Jara afirma que Bolsonaro atrapalha cada vez mais o Brasil. Ela que apresentou projeto com o mesmo teor na Câmara de Campo Grande, citou que é um retrocesso.
"Quando a gente acha que está avançando na redução de desigualdades, que está começando a garantir um pouco de dignidade, vem o maior inimigo do país - sim, seu próprio presidente - e veta uma lei importantíssima baseado em absolutamente nada. A luta ainda é longa!".