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06/07/2021 17:17

Governo Bolsonaro pretende criar mais um canal de televisão

Projeto conta com apoio do Ministério da Educação e nos bastidores, a nova emissora estaria sendo chamada de "TV Olavo" pelo conteúdo dedicado em apoio ao governo

O Governo Federal que hoje é comandado pelo presidente Jair Bolsonaro espera anunciar em breve a criação de um novo canal de televisão que contará com verbas do MEC (Ministério da Educação). A notícia foi veiculada pelo portal UOL e o ministério confirmou a intenção de lançar o novo canal, mas não detalhou a quantia de investimento.

Conforme o portal, a estimativa é que o canal custe aos cofres governamentais algo em torno de R$ 50 milhões e R$ 100 milhões anuais, dinheiro que sairia diretamente do MEC.

Quem está tocando o projeto atualmente é a EBC (Empresa Brasil de Comunicação) que hoje conta com a TV Brasil 1 e 2, além de rádios e sites como a Agência Brasil. Nesse sentido, quem cuida das situações é o militar coronel Roni Pinto, diretor-geral da EBC.

A intenção do governo federal é subdividir o sinal da TV Brasil, que deixará de integrar o quadro HD, mas com isso, oferecerá mais canais e podendo ser subdivididas em até 4 diferentes canais. A vantagem é ter mais "plataformas" de exibição, a chamada "multiprogramação". A desvantagem é a perda da qualidade HD.

Segundo o UOL, o novo projeto é o passo que o governo pretendia dar para o chamado "homeschooling", ou no abrasileirado educação em casa. Alguns canais, como a TV Cultura, já fizeram testes com a subdivisão do sinal.

Ainda não há um nome definido para o canal televiso, mas nos bastidores, há quem diga, conforme detalhes do UOL, que o canal de televisão seria chamado de "TV Olavo", já que boa parte de sua programação seria destinada a conteúdo 100% pró-governo, conservador e cristão, além de ser seguido por boa parte do "guru" Olavo de Carvalho.

Enquanto investe dezenas de milhões de reais em um novo canal "educativo", o governo federal ainda mantém o calote milionário na TV Escola, cujo contrato foi rescindido unilateralmente pelo ex-ministro Abraham Weintraub, em 2019.

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