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27/06/2021 14:34

Globo 'libera geral' e permite ataque de jornalistas a Bolsonaro nas redes sociais

Leilane Neubarth foi punida com suspensão em 2019 por criticar o presidente

A direção do jornalismo da Globo tem permitido que, cada vez mais, seus profissionais – sejam internos ou à frente das câmeras, façam críticas contundentes contra o presidente Bolsonaro nas redes sociais. No entanto, nem sempre foi assim. 

Cerca de um ano para cá, os profissionais jornalistas e editores têm tido liberdade para criticar Bolsonaro e até mesmo elogiar o ex-presidente Lula, em suas redes, principalmente no Twitter. 

Muitos jornalistas globais escancaram suas preferências políticas – a maioria de esquerda. Outros são mais sutis e apenas ‘’curtem’’ publicações de pessoas quaisquer na rede, que trazem críticas a Bolsonaro e elogios à esquerda. 

Punição

No carnaval de 2019, por exemplo, as apresentadoras da Globonews, Leilane Neubhart e Mônica Waldvogel foram punidas com suspensão de 15 dias em seus respectivos telejornais. As duas haviam criticado e discutido com o presidente da República. 

Naquela ocasião, Bolsonaro postou um vídeo onde dois homens estavam em cima de um trio elétrico, sendo que um deles enfia o dedo no ânus e outro se abaixa para que o parceiro urine nele. 

Neubarth escreveu: 

‘’Estou desde ontem tentando entender o que leva um Presidente da República a postar uma cena escatológica como esta’’, disse o presidente, que foi marcado na postagem da apresentadora. 

À época, a Globo justificou que a manifestação dos jornalistas da casa ‘’contraria os Princípios Editoriais do Grupo Globo, que, desde meados do ano passado, proíbem os profissionais de se manifestarem politicamente nas redes sociais, para não comprometer o princípio da neutralidade’’. 

No entanto, há mais de um ano o jornalismo global tem sido uma espécie de ‘’pelotão de fuzilamento’’ contra o presidente nas redes. Não há informação se houve uma ordem oficial da emissora permitindo as manifestações políticas. 
 

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