O general Villas Bôas, assessor do Gabinete de Segurança Institucional, e um dos homens mais queridos pelo presidente Jair Bolsonaro, defendeu, em entrevista, o uso medicinal da maconha. A proibição desse recurso é visto por ele como "hipocrisia da sociedade".
A entrevista foi dada ao SBT, neste sábado (3). Conforme o site Metrópoles, o general sofre de uma doença neuromotora degenerativa e corre o risco de perder a fala. Ele tem testado algumas tecnologias para substituir a voz e para conseguir navegar na internet sem o uso das mãos.
"Eu não entendo por que, ao mesmo tempo que tem gente lutando aí, defendendo a legalização da maconha, está tão difícil se obter esses medicamentos para efeito medicinal. Eu acho, de certa forma, até uma hipocrisia social e vejo a luta de algumas pessoas que dependem disso para minimizar sintomas de efeitos de algumas doenças que têm dificuldade", disse, com uma visível dificuldade pra respirar.
No entanto, o general afirmou a jornalistas que ainda não usou nenhuma substância desse tipo e diz que, junto com a filha, pretende abrir um instituto para ajudar pessoas que portam doenças incapacitantes como a dele.