Uma movimentação de pouco mais de R$ 4,5 milhões foram realizados pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A quantia foi intensificado entre outubro de 2014 e dezembro de 2017 na conta-corrente do membro do atual governo de Jair Bolsonaro. A informação é do site Rede Brasil Atual.
A auditória contábil que o site teve acesso foi possível pela quebra de sigilo bancário de Salles, em auditoria determinada pela Justiça de São Paulo em novembro de 2019, de um inquérito civil do Ministério Público.
A promotoria apura possível enriquecimento ilícito na época em que o ministro fazia parte do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo. Na visão da investigação, Salles poderia ter chegado aos R$ 7,4 milhões ao longo de cinco anos, por isso houve o pedido da quebra de sigilo do escritório do então ministro.
Salles ocupou cargo de secretário pessoal de Alckmin entre os anos de 2013 e 2014, mas retornou assumindo a secretaria estadual de Meio Ambiente em 2016, saindo de suas funções no ano seguinte. A renumeração média é de R$ 18 mil.
Quando deixou o posto de secretário pessoal do tucano, Salles passou a prestar serviços no grupo empresarial, coordenando a estratégia jurídica. Mas não era só. Dava telefonemas e visitava juízes e desembargadores, segundo o MP.
As movimentações financeiras, que o MP paulista acredita passar de R$ 7 milhões, pode ir bem além. Na quarta-feira (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acatou pedido da Polícia Federal e determinou a quebra do sigilo do atual do ministro do Meio Ambiente. Desta vez, ele está sendo investigado no escândalo da venda de madeiras extraídas ilegalmente com as suas bênçãos.