O deputado federal, Fábio Trad, PSD, classificou como ‘’gravíssima’’, as denúncias sobre uma possível falsificação no atestado de óbito da mãe do empresário Luciano Hang. O caso chegou à CPI da Covid e teve grande repercussão nesta quarta-feira (22).
Segundo o parlamentar, a suposta fraude no atestado de óbito de Regina Modesti Hang teria o objetivo de omitir a ocorrência de covid-19 no Brasil. A Comissão vai investigar se a operadora de saúde, Prevent Senior, tem responsabilidade no caso.
‘’Muito mais grave ainda se torna a conduta quando a falsificação se dá para esconder a falácia do tratamento precoce. A CPI hoje está revelando um escândalo gravíssimo’’, constatou o parlamentar.
O caso
O Estadão, a Revista Piauí e a Globo tiveram acesso a um dossiê, feito supostamente por 15 médicos que aturam na rede Prevent Senior, durante a pandemia da covid-19.
Na documentação, consta que a mãe de Luciano estava com covid-19, mas o hospital omitiu a informação à imprensa, em fevereiro deste ano. Segundo a CPI, o objetivo era mascarar que havia muitos casos da doença no Brasil e esconder que o tratamento precoce contra a covid era ineficaz.
Regina Hang fez o tratamento precoce antes e depois da internação no Hospital Santa Maggiore, em São Paulo. Mas o filho Luciano disse, em vídeo, também em fevereiro, que a mãe não tomou o kit covid antes de ir para o hospital.