Angélica Gaitán, 46 anos, que estava desaparecida da família, há dois anos, foi encontrada boiando, perto de uma praia, em Puerto Colômbia, na Colômbia.
A mulher foi resgatada por pescadores e estava com hipotermia e bastante debilitada. Ela estava envolta em uma boia e foi levada em estado de choque até um hospital, no sábado (26).
Conforme a imprensa local, Angélica estava no mar há oito horas. A polícia colombiana vai investigar o que fez a mulher perder o contato com a família por dois anos.
A rádio RCN informou que Angélica se jogou no mar para escapar dos abusos físicos e psicológicos que ela sofria do ex-marido, com quem ficou por 20 anos. O relacionamento não tinha o apoio da família dela, que vive em Bogotá, a capital do país.
"Os maus-tratos começaram na minha primeira gravidez. Ele agia violentamente comigo. A violência continuou na segunda gravidez, mas não podia sair de casa porque as meninas eram pequenas. Eu o denunciava, ele era preso, mas voltava para casa 24 horas depois, e se repetiam as agressões", comentou Angélica à rádio.
A família da vítima veio de Bogotá para dar apoio a Angélica, que estava vivendo com as filhas em um abrigo em Barranquilla para fugir do ex.
"Eu renasci", disse ela.