As críticas do presidente Jair Bolsonaro à China não desceram bem do outro lado do mundo e o resultado pode ser refletido em diversas negociações que envolvem os dois países. A primeira delas é o desbloqueio de insumos para a produção das vacinas no Instituto Butantan e Fiocruz.
De acordo com o UOL, os comentários agressivos do atual governante brasileiro dificulta a entrada de novos investimentos para setores de energia, transportes e tecnologia.
A China é considerada o maior parceiro comercial do Brasil e quem mais compra produtos brasileiros. Na visão de especialistas, os chineses também são os principais investidores estrangeiros no setor de infraestrutura e tecnologia.
Segundo o portal, nas câmaras de comércio, há relatos de reuniões canceladas ou adiadas depois que Bolsonaro acusou os chineses de terem aproveitado a pandemia para superar outras economias.
Conforme alguns economistas e especialistas ouvidos pela reportagem do UOL, a fala do presidente desencadeia várias formas da China interromper os negócios com o Brasil, como por exemplo, suspender a agende de negócios.
Caso não houvesse as acusações, especialistas acreditam que haveria mais negócios fechados e empresas estariam prontas para fazer o investimento no setor da tecnologia. Outro ponto que pode ser afetado é a distribuição de dinheiro que pode demorar mais para chegar, além do impacto nos leilões de privatização.