Um breve contato com o gongolo, ou conhecido popularmente como piolho-de-cobra, deixou uma jovem de 25 anos com os dedos roxos na última sexta-feira (29), na cidade do Rio de Janeiro.

Conforme as fotos postadas nas redes sociais, Tassynara Cristina Oliveira Vargas, levou um susto ao tirar o tênis e notar a coloração diferente em seus pés. Pelo menos dois dedos ficaram com aspecto de necrosados, além da unha do dedão que ficou amarela.

Segundo relato, a lesão foi provocada por um gongolo que estava no calçado da jovem, como informou o site O Globo.

De início, Tassynara não percebeu o bicho no calçado, mas durante a caminhada notou algo de diferente e quando chegou na loja em que trabalha, onde é proprietária, percebeu que o piolho de cobra era quem estava incomodado suas passadas.

A mulher retirou o animal, matou, calçou novamente e continuou a trabalhar, sem perceber nada de diferente. Ela não sentiu nenhuma dor ao longo do dia e só notou as lesões quando estava em casa.

"Eu entrei em desespero total quando vi meu pé desse jeito, comecei a gritar e a pedir socorro. Comecei a lavar e nada dessa mancha sair. Naquela altura eu nem lembrava do gongolo, então corri para o hospital. Estava muito feio mesmo", garantiu.

Após passar por dois médicos, apenas a terceira profissional conseguiu dar o diagnóstico sobre o que poderia ter acontecido. Segundo relatório da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, o piolho-de-cobra são artrópode e liberam uma secreção tóxica contendo agentes irritativos e pigmentantes.

Essa secreção, quando em contato com a pele humana, pode levar a um quadro de “necrose superficial”.

"Não está doendo, apenas coçando e tem essa aparência desagradável. A médica explicou que ainda pode descamar, a unha pode cair, e meus dedos devem ficar manchados de sete a quinze dias", finalizou Tassynara.

Ela descreveu o susto quando viu seu pé roxo e fez um alerta direcionado sobretudo a quem tem crianças em casa, para cuidados na hora de calçar os sapatos.