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05/02/2018 15:34

Mãe de pedreiro assassinado em show se emociona em audiência de agente penitenciário

Suspeito afirma legítima defesa; advogado da família da vítima diz que agente atirou para matar

Foi por volta das 14h, desta segunda-feira (5), que Marlene de Souza Silva, mãe do pedreiro morto em um desentendimento durante show no estacionamento do Bosque dos Ipês, em setembro do ano passado, chegou na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

Muito abalada, a mãe entrou no Plenário do Júri, consolada por advogados e familiares, para a primeira audiência de instrução do caso.  

Na ocasião, eram para serem ouvidas dez testemunhas de acusação a partir das 14h20. Dentre as pessoas, duas fazem parte da acusação e  oito do Ministério Público Estadual, porém duas testemunhas não foram localizadas.

De acordo com o advogado de defesa, José Roberto da Rosa, o réu continua alegando legítima defesa, já que teria sido agredido por quatro pessoas próximo ao banheiro químico do local e teria atirado contra Adilson Ferreira dos Santos por ser o que apresentava mais risco. O advogado ainda lembra que testemunhas contaram que viram o agente penitenciário federal Joseilton de Souza Cardozo apanhando de mais de uma pessoa e que o laudo do Corpo de Delito apontou que ele estava com diversas lesões.

Herika Cristina Dos Santos Ratto, uma das advogadas da família da vítima, também se pronunciou sobre o caso, contando que familiares e amigos estão buscando a realidade dos fatos. Na versão da advogada, não existiram mais pessoas na briga (somente vítima e suspeito) e também não houve legítima defesa, já que quando houve o disparo, a vítima já havia sido contida.

O outro advogado da família, Thiago Nascimento Moreira, acrescentou que o agente atirou para matar, pois é treinado e sabia onde estava atirando.

Morte

O crime ocorreu no dia 23 de setembro, no estacionamento do shopping Bosque dos Ipês, durante um show sertanejo. Joseilton foi preso em flagrante, ficou alguns dias na cela do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos).

Na versão do suspeito, houve legítima defesa, já que Joseilton alega que foi agredido pelo pedreiro.

Já a família da vítima conta que Adilson percebeu o agente se sentindo mal em um dos banheiros químicos do camarote, foi oferecer ajuda e foi atingido com um tiro no peito por Joseilton. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e morreu no hospital.     

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