O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, trocou o superintendente da corporação no Distrito Federal, Hugo de Barros Correia. Era esse delegado que chefiava setor que investiga, entre outras coisas, Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente.
Uma das investigações, diz o site, era um inquérito administrativo aberto no âmbito do TSE. Essa frente apurava ataques ao sistema político, uso indevido dos meios de comunicação social, corrupção, fraude e foi aberta após live do presidente Bolsonaro, que trouxe informações falsas sobre as urnas eletrônicas.
Foi nessa apuração, diz o Estadão, que a PF sugeriu ao TSE proibir que alguns sites bolsonaristas fossem remunerados pelos seus trabalhos.
''A prática visa, mais do que uma ferramenta de uso político-ideológico, um meio para obtenção de lucro, a partir de sistemas de monetização oferecidos pelas plataformas de redes sociais. Transforma rapidamente ideologia em mercadoria, levando os disseminadores a estimular a polarização e o acirramento do debate para manter o fluxo de dinheiro pelo número de visualizações”, diz a PF em um relatório enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Jair Renan
O filho ‘’04’’ do presidente é suspeito de tráfico de influência, ao usar da estrutura do governo para conseguir abrir empresas no Distrito Federal.
Para o lugar de Correia, Maiurino deve indicar um delegado do Rio de Janeiro, reduto da família Bolsonaro.