Ação do PDT, que pedia a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, por supostos crimes durante as eleições de 2018, foram rejeitadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. A decisão se deu por unanimidade.
O partido, que tem entre suas lideranças, Ciro Gomes, derrotado nas eleições, buscou o TSE alegando que a campanha de Jair Bolsonaro havia promovido disparos de mensagens em massa, pelo aplicativo WhatsApp.
A ação se baseou em uma reportagem da Folha de São Paulo, da jornalista Patrícia Campos Mello, que, no entanto, não trouxe nenhuma prova como fotos, recibos, áudios vídeos ou qualquer documento que comprovasse a tese. Os sete ministros da Corte disseram que o processo do PDT não apresentou nenhuma prova, além do que o jornal apenas supôs.
O ministro Luis Roberto Barroso destacou, no entanto, que um veículo de comunicação não é obrigado a apresentar provas com a mesma rigorosidade do que é feito pelo Poder Judiciário.
Ainda há outras duas ações contra a chapa Bolsonaro-Mourão, no TSE, com o mesmo objeto. Ainda não há data para o julgamento das ações.