A caça ao foragido Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, conhecido como o “serial killer de brasília”, completa 11 dias neste sábado (19), em Goiás.
Com uma força-tarefa de mais de 200 homens, helicópteros, drones e cães de caça, a operação vem falhando na entrega de resultados.
Segundo o site Meia Hora, as buscas têm ocorrido na zona rural de Cocalzinho, em Goiás, uma região com muitos trechos de mata fechada, rios e cachoeiras.
O secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda, está à frente das buscas pelo criminoso. Durante coletiva na noite desta sexta-feira, 19, o secretário afirmou que possivelmente chegou a ver Lázaro, a 1 km de distância do local onde os policiais atuavam.
Ainda segundo Rodney, a ajuda da Força Nacional, que havia sido prometida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, não deve mais vir. Torres havia disponibilizado uma tropa de 20 homens para ajudar nas buscas a Lázaro, mas a mesma não chegou.
Na última quinta-feira, o secretário também chegou a afirmar, em coletiva, que o serial killer estava “desgastado e cometendo erros”. Segundo ele, Lázaro apresenta um padrão de se movimentar sempre no período da noite. É durante essas movimentações que ele tem sido visto.
Encontros com a polícia
Na última terça-feira, 15, Lázaro participou de um confronto com a polícia após sequestrar um casal e sua filha adolescente e os levar à beira de um rio. A adolescente havia conseguido se esconder e mandar mensagem para a polícia, que esteve na casa da família no dia anterior. Houve troca de tiros e um policial foi baleado de raspão, mas já teve alta médica. Lázaro, no entanto, conseguiu escapar.
Na quinta-feira, 17, houve uma nova troca de tiros envolvendo o criminoso. A polícia suspeita de que ele possa estar ferido, pois, após as buscas que sucederam o novo confronto, foi encontrado um pano com sangue. O tecido supostamente estaria sendo usado pelo criminoso como um torniquete.
O caso
A caçada a Lázaro começou depois de ele matar quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia Norte, no Distrito Federal, no dia 9 de junho. Ele invadiu a chácara de Cláudio Vidal, de 48 anos, e assassinou ele e seus filhos, Carlos Eduardo, de 21, e Gustavo, de 15. Na fuga, o criminoso sequestrou Cleonice Vidal, de 43 anos, mulher de Cláudio. Ela foi encontrada morta no dia 12.