O presidente Jair Bolsonaro disse, no final da tarde desta terça-feira (12), que está bastante tranquilo em relação a possível divulgação do vídeo da reunião ministerial que comandou em 22 de abril. Ele garante que não há crime nem nada de comprometedor em suas falas. 

Os sites Globo, Antagonista e Folha de São Paulo noticiaram que o conteúdo da gravação da reunião é ''devastador'' para o governo Bolsonaro. Mas o presidente nega. 

''Nunca fiz a menção à palavra 'Polícia Federal' nem 'Superintendência', garantiu o presidente à imprensa e a apoiadores. 

''Como é um vídeo e nós classificamos como secreto, da minha parte, a parte do tocante ao inquérito está liberada. Até palavrão meu, que eu falei lá. Sem problema nenhum. Da minha parte está liberado isso aí.''.

O presidente Bolsonaro foi sucinto nas respostas sobre falas atribuídas a seus ministros, como Abraham Weintraub, da Educação, que teria dito que os ministros do Supremo Tribunal Federal deveriam ser presos. Ou então de Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos, que sugeriu prisão de governadores e prefeitos. 

''O que for fora do inquérito não tem conversa'', concluiu Bolsonaro. 

Vídeo

O vídeo da reunião citada por Sérgio Moro no inquérito que apura possível interferência do presidente na Polícia Federal está sob sigilo e nas mãos do ministro Celso de Mello.