O presidente Jair Bolsonaro falou à Nação, na noite desta segunda-feira (7), em razão do Dia da Independência do Brasil. Em sua fala, ele usou trecho do discurso de Roberto Marinho, que apoiou o golpe de 64 e citou vitórias militares ao longo dos quase 200 anos após a independência.
Bolsonaro citou a vitória na Guerra do Paraguai e a participação da Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial, na década de 40.
Ao citar o regime militar, na década de 60, Bolsonaro usou trecho de um editorial escrito pelo falecido dono do Grupo Globo, que à época validou a tomada de poder pelos militares.
‘’..identificados com os anseios nacionais de preservação das lnstituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada’’, disse o texto de Marinho, quase integralmente repetido pelo presidente.
O presidente disse que, na ocasião da Independência, em 1822, o Brasil deu um recado ao mundo que não iria mais aceitar ser submisso. Também que os brasileiros jamais iriam abrir mão de sua liberdade.
A miscigenação entre índios, brancos e índios, além de outros grupos de migrantes, como japoneses e italianos, também foi exaltada pelo chefe do Executivo, que observou que essa mistura se tornou um legado e foi incorporada à Cultura Nacional.
Bolsonaro destacou também que sua gestão respeita a democracia e a Constituição Federal e que tem valores como amor à Pátria e Nação temente à Deus.