O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a aplicação do distanciamento social no momento de quarentena no país. Para apoiadores, nesta segunda-feira (17), o governante destacou que "tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa". Há mais de um ano instalada no Brasil, a pandemia matou mais de 435 mil pessoas.
Desde o início da pandemia, Bolsonaro se opôs as políticas de governadores e prefeitos que procuraram diminuir a circulação das pessoas, tentando minimizar os impactos causados pelo coronavírus.
A declaração foi feita em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada enquanto relembrava de uma manifestação em defesa do seu governo, que aconteceu no fim de semana, organizada principalmente por ruralistas e cristãos.
Ele destacou que se as pessoas que trabalham no agro ficassem em casa, muita gente estaria morrendo de fome. Contudo, especialistas e autoridades defenderam que a agricultura é uma das atividades essenciais na pandemia.
"O agro, realmente, não parou. Tem uns idiotas aí, o "fique em casa". Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa. Se o campo tivesse ficado em casa, esse cara tinha morrido de fome, esse idiota tinha morrido de fome. Daí, ficam reclamando de tudo. Quem tem salário fixo ou uma gorda aposentadoria, pode ficar em casa a vida toda, sem problema nenhum", disparou o presidente.