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07/06/2018 14:21

Bebê enterrada viva pela avó está em estado grave em UTI

Recém-nascida tem quadro de insuficiência respiratória e infecção generalizada, após ter ficado cerca de 6 horas enterrada

Está em estado grave a bebê indígena enterrada viva pela bisavó em Canarana, a 879 km de Cuiabá, em Mato Grosso, com quadro de insuficiência respiratória e infecção generalizada na UTI do Hospital Santa Casa de Misericórdia da Capital. As informações são do site Semana 7.

A criança foi transferida do Regional de Água Boa, a 747 km de Cuiabá, ainda na noite de quarta (6) e chegou com a saúde comprometida. Nesta quinta (7), o quadro permanece estável, mas grave. A unidade de saúde emitirá no início da tarde um boletim médico devido à repercussão do caso.

A recém-nascida, de uma família indígena, foi enterrada viva na noite de terça (5). A Polícia Civil estima que a criança ficou enterrada por seis horas, em uma cova de 50 centímetros de profundidade. Segundo o site G1, a bisavó, Kutsamin Kamayura, de 57 anos, foi ouvida e alegou que a criança não chorou e, por isso, acreditou que estivesse morta.

Seguindo o costume da comunidade indígena, ela enterrou o corpo no quintal, sem comunicar os órgãos oficiais. A bisavó da índia teve a prisão convertida em preventiva depois de passar por audiência de custódia nesta quarta-feira.

A bisavó está presa por tentativa de homicídio e o caso está sendo investigado pelo delegado Deuel Paixão Santana. A prisão em flagrante da bisavó foi convertida para preventiva com argumento de garantir a ordem pública, para evitar conflitos entre indígenas e outros moradores da região. A decisão é do juiz Darwin de Souza Pontes, da Primeira Vara de Canarana.

A remoção neonatal de Água Boa para Cuiabá da bebê indígena foi realizada na noite de quarta, por volta das 19h30, pela Abelha Táxi Aéreo contratada pela SES para atender a pacientes do SUS. O transporte aéreo atende às cidades que não contam com atendimento especializado para os casos mais graves, que de acordo com avaliação médica, necessitam de tratamento em unidades hospitalares com melhores recursos.

 

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