O Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), comandado pelo regime do Irã, informou que os ataques desta terça-feira (1º/10) contra Israel são uma resposta contra os assassinatos dos ex-líderes do Hamas e Hezbollah.
Em comunicado, o IRGC disse que disparou mísseis contra o território israelense após Israel violar a soberania do Irã ao assassinar o então chefe político do Hamas Ismail Haniyeh na capital Teerã.
Além disso, o exército iraniano alegou que a ofensiva é uma resposta contra “a intensificação dos males do regime [Israel] com o apoio dos Estados Unidos no massacre do povo do Líbano e de Gaza”, e pelo recente assassinato do chefe do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah.
Por meio da missão iraniana na Organização das Nações Unidas (ONU), o regime do aiatolá Ali Khamenei classificou os ataques como uma ação “legal, racional e legítima”, e prometeu um “ataque esmagador” caso Israel decida responder aos ataques.
“Caso o regime sionista ouse responder ou cometer novos atos de malevolência, uma resposta subsequente e esmagadora acontecerá. Os estados regionais e apoiadores sionistas são aconselhados a separa-se do regime”, disse a missão do Irã na ONU em uma publicação no X, que o Metrópoles teve acesso por meio de fontes no exterior.
No último sábado (28/9), o líder supremo do Irã havia ameaçado Israel após o assassinato do líder do Hezbollah. O aiatolá Ali Khamenei ainda pediu união dos povos muçulmanos contra o governo de Benjamin Netanyahu, classificado por ele como um “regime usurpador, opressivo e perverso”.