Presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou nesta sexta-feira (31), uma medida provisória para liberar R$ 700 milhões ao Ministério da Cidadania e atender as áreas atingidas pela chuva.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Bolsonaro recebeu diversas críticas da oposição, além de causar constrangimento em governistas, ao protagonizar cenas de descanso e folga no litoral de Santa Catarina, enquanto uma tragédia climática atinge o Estado da Bahia.
A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Do total, R$ 200 milhões serão destinados à ações de segurança alimentar e nutricional, ao passo que os outros R$ 500 milhões ajudarão o programa "Proteção Ambiental no âmbito do SUAS (Sistema Único de Assistência Social).
Entretanto, não foi informado pelo governo qual será a quantia destinada a cada Estado.
"A medida visa o enfrentamento das consequências das fortes chuvas que acometeram diversas regiões do Brasil, principalmente os Estados da Bahia e de Minas Gerais, que deixaram milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas", afirma nota da Secretaria-Geral da Presidência.
Como é um crédito extraordinário, o valor não será computado dentro dos limites do teto de gastos.
Até o momento, as fortes chuvas que atingem a Bahia mataram 24 pessoas e deixaram milhares desabrigados.
A ausência do presidente na linha de frente das ações para conter a tragédia fez a hashtag #BolsonaroVagabundo entrar na lista de "assunto do momento" do Twitter. Na quarta-feira (29), o governo ainda dispensou ajuda da Argentina à Bahia.