No retorno das atividades presenciais do poder Judiciário em todo o país, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, criticou, nesta segunda-feira (1°), o negacionismo implantado no Brasil, que tenta minimizar os efeitos causados pela pandemia da covid-19, causando mais de 220 mil mortes no país. Ele fez menção especial ao discurso do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Eduardo Contar.
A apresentação foi acompanhada através das presenças de Jair Bolsonaro e do presidente do Senado Davi Alcolumbre. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, não compareceu ao evento.
"A racionalidade vencerá o obscurantismo. Pessoas que abusam da liberdade de expressão para propagar o ódio, desprezam as vítimas e desprezam através do negacionismo o problema que vivemos", disse.
Fux apresentou os problemas no país e os desafios que o Judiciário terá pela frente neste ano. Para o presidente do STF, a pandemia já era uma realidade há um ano, mas que tomou proporções maiores do que apresentaria e ressaltou que, no possível, conseguiu minimizar efeitos da doença. "É como reformar uma fortaleza debaixo de uma tempestade".
Luiz Fux ainda deixou claro que o STF ficará ao lado dos cidadãos brasileiros e as instituições em defesa da democracia. Na visão do judiciário, 'debate não é sinônimo de combate'.
Nas primeiras pautas programadas para julgamento, nesta quarta-feira (3), estão o "direito ao esquecimento", que julgará o direito que uma pessoa de não permitir que um fato, mesmo que verídico há muitos anos, seja exposto ao público. Outra pauta no plenário é a aplicação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em casos específicos e regras para tributação de softwares.
Nas primeiras pautas programadas para julgamento, estão o "direito ao esquecimento", que julgará o direito que uma pessoa
"A pandemia demonstrou o quão apequenadas são nossas divergências quando comparadas à grandeza de nossa missão de zelar pela força da Constituição Federal. Debate não é sinônimo de combate". Veja trecho em que ele menciona o presidente de MS: