Atrás de uma mesa com uma pilha de verduras e frutas fresquinhas na Avenida Marquês de Pombal, alunos da Associação Juliano Varela, em Campo Grande, ganham seus primeiros ‘trocados’ e ainda levam saúde para a mesa dos clientes. Os alimentos orgânicos são da própria hortinha, cuidada por eles desde o colocar da semente no solo.
A associação sem fins lucrativos atende pessoas com Síndrome de Down, autismo e demais desordens do espectro, recebendo atualmente mais de 250 famílias. O projeto da venda das hortaliças é recente e incentiva a responsabilidade, curiosidade e os primeiros passos ao mercado de trabalho.
Quem explica é um dos coordenadores voluntários, José Luiz Varela. “O projeto é muito bacana começou faz dois meses, onde nós fizemos no nosso polo esportivo uma horta totalmente orgânica, cultivada e plantada pelos nossos alunos. Uma experiência bem legal dos alunos, gostaram muito do resultado”, conta.
A prática da comercialização é importante para que os jovens entendam como mexer com dinheiro e público, diz Varela, mas ele conta que a maior parte é diversão. “Quando estava mudinha, não acreditavam tanto, mas foram vendo alface crescendo, tomatinho, viram como funciona. Perguntavam ‘quem é o pai do tomatinho?’ e íamos tirando dúvida ali com eles. Incentivamos eles a reinvestir pra crescer o projeto, ou pra eles irem no shopping!”, conta, orgulhoso do empenho do grupo.
A venda da hortinha fica na Avenida Marquês de Pombal, número 2.220. Para saber mais sobre a associação, clique aqui.