Após 28 anos da visita do Papa João Paulo II em Campo Grande, quem conseguiu se aproximar do Papa ainda se emociona ao relembrar o encontro. Margareth Souza de Oliveira, 52 anos, que atua na área de Recursos Humanos, diz que viveu um momento único, que poucos tiveram a oportunidade de ter. O Papa esteve em Campo Grande no dia 16 de outubro de 1991.
Ela esteve no local reservado para João Paulo II rezar com a população e afirma que o Papa transmitia uma energia ímpar. “Eu fiquei do lado dele, minha família toda foi para esperar por esse momento. Na época, aproveitamos para vender leite e café para as pessoas no local. É algo muito sagrado, muito bonito, ele tinha uma energia incrível, fiquei emocionada quando vi ele perto de mim”.
Margareth destaca que o altar criado para João Paulo rezar ao lado dos fieis estava no mesmo local onde existe uma rotatória, que dá acesso para a Avenida Alfredo Scaff e Avenida Cassiano Sandim de Rezende, na Vila Sobrinho. “O altar foi exposto ali e não onde hoje existe uma estátua do Papa. Ele trafegou com o Papa Móvel pela Avenida Alfredo Scaff, as pessoas se emocionaram muito, foi lindo demais. Era uma multidão emocionada”.
Assim como Margareth, a manicure e depiladora Maria Marli da Silva, 58 anos, também teve a oportunidade de estar perto de João Paulo II, mas o encontro não aconteceu na praça do Papa. “Eu fui na Rua Bahia com a Pernambuco, onde ele ia passar e fiquei esperando com uma amiga minha. Eu morava em Camapuã na época e vim para Campo Grande para participar desse momento único, foi maravilhoso. Faz muito tempo que aconteceu, mas ainda está na memória eternizado”.
A manicure afirma que comprou estátuas em formato de santo, para presentear os familiares. “Eu levei para minha família, do meu filho existe até hoje ainda porque eu guardo, é muito especial para nossa família esses santinhos”.