Duas carreiras com rotinas totalmente distintas, conciliadas em uma só na vida de Davi Pierre, 32 anos. Policial civil por opção e diretor de cinema por paixão, ele considera as duas áreas como complementares, importantes para que seus roteiros sejam desenvolvidos em histórias que movam o espectador.
O início por trás das câmeras no audiovisual surgiu há apenas dois anos, enquanto Davi cursava pós-graduação em cinema e linguagem, logo que se formou em tecnologia em produção multimídia. “Comecei pensando apenas em acumular título, mas me apaixonei pela área, principalmente por escrever roteiro e direção”, conta.
(Foto: Arquivo pessoal)
Tanto que não tem lucro algum com as obras, que banca do próprio bolso – seu projeto de conclusão de curso, inclusive, se chama ‘Como produzir um filme com menos de 15 mil’. Seus dois primeiros filmes foram ‘Daqui à Lua’, que relata a frustração de um jovem músico com o mercado monopolista sertanejo em Campo Grande, e ‘Valores - Escolhas que salvam vidas’, este com influência das situações que observa na polícia, o suicídio, especialmente de jovens.
“Como roteirista e diretor, tenho que estar bem atento aos acontecimentos diários. Mesma característica que tenho que ter como policial. Em questão de conciliar os horários, o que nos resta é dormir menos e trabalhar mais. Na polícia trabalhei muito tempo da madrugada, o que me habituou a ser mais produtivo nesse período, quando roteirizo ou produzo algo”, conta.
‘Daqui à Lua’. (Imagem: Reprodução/56 Produtora)
Os filmes têm atuação de amigos de Davi, que se voluntariaram a participar, e alguns atores profissionais, como Annderson Black, Angela Montealvão e José Filipe. Hoje, ele está produzindo um filme com o incentivo da prefeitura de Campo Grande, chamado ‘Perto do Fim’.
Os trailers, você confere abaixo: