Emendas propostas pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM) podem acarretar possíveis demissões em massas de frentistas de todo o país. O modelo que pode ser inserido no Brasil é semelhante ao que acontece nos Estados Unidos, quando o consumidor é quem realiza o autoatendimento.
A proposta tramita na Câmara Federal e pode influenciar na demissão de pelo menos 500 mil trabalhadores.
O Sinpospetro-MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo) entende que a medida é prejudicial e que os trabalhadores não são os culpados pelo elevado preço dos combustíveis, mas sim, os impostos que são cobrados sobre os produtos como petróleo e até o etanol.
“Frentistas não oneram o preço dos combustíveis. A gasolina, por exemplo, custa em torno de R$ 2,00 na refinaria e com os tributos, estaduais principalmente, eles chegam nas bombas a valores hoje que giram, em torno de R$ 5,00 a R$ 7,00. Também consideramos um absurdo, mas o consumidor precisa pesquisar e saber que a culpa não é do trabalhador do posto e sim de um transporte caro e dos tributos”, afirma José Hélio da Silva, presidente do Sinpospetro-MS.
O Simpospetro/MS, aliado à sua federação, a Fenepospetro e outros organismos de defesa dos trabalhadores estão empenhados em promover uma luta em defesa da manutenção dos frentistas nos postos de combustíveis de todo Brasil.