O preço da carne é uma verdadeira montanha-russa em Campo Grande. Prova disso é que a variação do alimento chega a bater 186% nos supermercados da cidade, após uma pesquisa do Procon Municipal feita entre os dias 30 de junho a 2 de julho, que visitou 14 estabelecimentos e pelo menos 17 itens foram pesquisados.

Na divulgação apresentada, a maior variação vem da paleta suína com a porcentagem citada acima e a segunda carne que mais muda de valor com o passar dos dias é a costela, com diferença de 112% entre os estabelecimentos. Os preços variam de R$ 15,90 do mais barato até os 59,90% do mais caro, como é o caso da picanha.

No entanto, o órgão fiscalizador encontrou itens com maiores mudanças em seus preços, dependendo do supermercado, como, por exemplo, o macarrão espaguete com 170%, farinha de mandioca com 164%.

Pela ala das frutas e verduras, a maçã sofre com uma variação de 171%, seguida da laranja com 165% e tomate com 151%. Produtos de higiene também superaram os três dígitos de diferença com o creme dental puxando a fila com 312% de variação.

De acordo com o Procon, a pesquisa deste mês apresentou uma diferença na variação de preços para mais de 13 dos 19 itens pesquisados, e 6 produtos apresentando queda. O café teve uma queda de 110% para 57%, vindo o mais caro a custar R$ 13,99.

O Subsecretário Cleiton Thiago, enfatiza a importância de acompanhar as pesquisas, levando em consideração as altas variações dos preços. Torna-se indispensável tal pesquisa, com o intuito de obter uma economia considerável no valor final da compra e alertar o consumidor.

Para conferir a tabela de preços e os locais fiscalizados, basta clicar aqui.