Os proprietários de postos de combustíveis no interior do Estado estão pagando mais caro para adquirir cargas de combustíveis junto as distribuidoras. Com preço mais caro pelos carregamentos, o preço para o consumidor final na bomba acaba mais alto.
Conforme o Repórter MS, os preços vendidos aos comerciantes de Campo Grande seriam menores do que os cobrados do interior, mesmo com os proprietários interioranos possuindo frota própria de caminhões e arcando com os custos de transportes.
Diante deste cenário, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, representado pelo Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Consumidor (CAOCon), o Procurador de Justiça Aroldo José de Lima, se reuniu na última segunda-feira (31) com a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos, Lubrificantes e Lojas de Conveniência do Estado de Mato Grosso do Sul (Sinpetro/MS) e com representante de distribuidora de combustível para tratar sobre a diferença do preço praticado pelas distribuidoras de combustíveis para postos da Capital e do interior do Estado
O superintendente do Procon/MS, Marcelo Salomão, classificou como positiva a reunião. “Estamos buscando a equalização do preço do litro do combustível no Estado. Queremos o fim da diferença do preço de venda para postos da Capital e do interior”, disse.
“Os postos do interior estariam adquirindo o combustível por preço superior ainda que venham com frota própria para fazer o abastecimento”, explicou o Procurador de Justiça Aroldo José de Lima. O Procurador de Justiça afirmou ainda que o MPMS aguarda a devolutiva por parte das distribuidoras a respeito do preço de aquisição do combustível em todo Estado.