O Concen-MS (Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa) recomendou que as pessoas passem a economizar mais no consumo de energia elétrica nos próximos meses devido ao aumento na tarifa.
Por outro lado, comemorou a redução do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que foram feitos pelo governador Reinaldo Azambuja.
Na visão do conselho, a fatura ainda deve vir mais alta, caso não haja uma economia por parte dos consumidores. Segundo o cálculo feito pelo Concen-MS, o impacto na conta de luz dos sul-mato-grossenses com essa ação do governo deixa o valor de cada kwh consumido a R$ 0,04.
“Em uma fatura de consumidor que está na faixa dos 200 kwh de consumo mensais, que é a nossa média de consumo em Mato Grosso do Sul, o impacto seria de R$ 8,00, considerando a Cosip de Campo Grande como parâmetro e o PIS e Cofins de agosto”, exemplifica a presidente do Concen, Rosimeire Costa.
A bandeira adiciona R$ 14,20 a cada 100 kwh consumidos, sinalizando que o custo de geração está mais caro, uma vez que as termelétricas estão sendo acionadas para suprir a demanda. O Projeto de Lei foi encaminhado à Assembleia Legislativa nesta terça-feira (14) e deve tramitar em regime de urgência.
Rosimeire lembra que o consumidor precisa estar consciente de que, mesmo com o benefício concedido pelo governo do Estado, as contas estão mais caras que no mês passado. “Temos um amortecimento nas contas, ainda assim, se compararmos com agosto, quando estávamos na bandeira vermelha, patamar II e já havia desconto do ICMS, o valor do nosso kwh está R$ 0,05 mais caro”.
Considerando as faixas de consumo e a redução anunciada pelo governo, neste mês de setembro quem consome até 50 kwh vai pagar R$ 0,87 pelo kwh contra R$ 0,82; na faixa de 100 kwh, de R$ 0,96 passa a R$ 1,01; entre os que consomem 200 kwh o aumento foi de R$ 1,09 a R$ 1,13; de 300 kwh de R$ 1,13 para R$ 1,18 e de 600 kwh de R$ 1,14 a R$ 1,19.