A falta de ocupação e ganhos atingiu principalmente os caminhoneiros, tratoristas e operadores de máquinas em Mato Grosso do Sul no último trimestre de 2020. A perda dos empregos entre eles soma 1.141 contratos encerrados entre os 48,4 mil em todo o Estado.
Entre os que ficaram desempregados, estão os trabalhadores de extração Florestal, com 190 postos perdidos; o trabalhador volante da agricultura, com 158 postos perdidos; serventes de obras teve baixa de 153; o trabalhador da cultura de cana de açúcar, com 149 postos perdidos e pedreiro, com 137 postos perdidos.
O trabalhador agropecuário em geral teve 99 postos perdidos e o perador de colheitadeira 90 desligamentos.
Campo Grande
Em Campo Grande houve 19.055 desligamentos e 23.541 admitidos. A função de vendedor de comércio varejista somou 1.071 demissões, enquanto que a função de faxineiro teve baixa de 1.136 e atendente de loja de 366. O interessante é que, ao mesmo tempo que houve demissões nas funções, também houve contratações. O vendedor varejista teve o total de 1.663 admitidos, o faxineiro teve 1.478 e o atendente de loja somou 621 novos contratos.
Na Capital, a ocupação com maior perde de trabalhos formais foi a de servente de obras com o total de 693 desligados e o número de 566 contratados na área.
Dados do MTP (Ministério Público do Trabalho) no Termômetro do Mercado de Trabalho Formal no Brasil, mostram que apesar dos encerramentos, o Estado teve saldo positivo na geração de empregos no último trimestre de 2020. As contratações iniciadas somaram 56,4 mil com o total de 8 mil pessoas tiveram contratos celetistas formalizados.
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