A conta de energia elétrica em Mato Grosso do Sul ficou ao menos 22% mais cara entre o ano passado e este ano. Isto quer dizer que o consumidor com uma conta média de R$ 150 em 2017 este ano teve de pagar até R$ 183. Estes reajustes são previstos em contrato, autorizados e regulamentados anualmente pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Conforme a assessoria de imprensa da Aneel, em 2018 o reajuste para consumidores de baixa tensão foi de 10,65% e para os de alta tensão (indústrias) de 7,91%. Considerando as duas categorias, o efeito médio para o consumidor foi de 9,87%.
Este ano a conta ficou em média 12,39% mais cara. Sendo 12,16% para consumidores de alta tensão e 12,48% para baixa tensão.
Os reajustes bem superiores aos aumentos salariais da população causaram insatisfação e motivaram protestos na cidade. Uma audiência pública chegou a ser realizada, em março, para “desvendar” estes valores.
Na ocasião, os aumentos foram atribuídos às temperaturas acima da média e consequente aumento no uso de ventiladores e ar-condicionados.
Técnicos das empresas também explicaram que, do valor total da fatura, 30,17% é para geração da energia, 3,65% vai para transmissão, 20,43% para distribuição e 45,75% são referentes a encargos e impostos.