Os preços dos medicamentos sofrem reajuste de até 10,08% a partir desta quinta-feira (1) em todo o Brasil. O aumento foi autorizado pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), controlada pelo Governo Federal.
São três porcentuais máximos, de acordo com a classe terapêutica dos medicamentos e perfil de concorrência da substância: 10,08% (nível 1); 8,44% (nível 2); 6,79% (nível 3). As informações são do G1.
Cada empresa decide o próprio reajuste, conforme os limites estabelecidos. Os valores foram definidos considerando a inflação e outros indicadores do setor.
No último dia 15, a CMED já tinha definido em 4,88% o Fator de Ajuste de Preços Relativos entre Setores, denominado Fator Y, que é um dos itens que entram no cálculo do índice de ajuste dos preços de medicamentos.
De acordo com a resolução que definiu o reajuste de 2021, "as empresas produtoras deverão dar ampla publicidade aos preços de seus medicamentos, por meio de publicações em mídias especializadas de grande circulação".
Neste ano, o reajuste foi o dobro do anterior. Em 2020, o presidente Jair Bolsonaro fez um acordo com a indústria farmacêutica para adiar o aumento por 60 dias, por conta da crise provocada pela pandemia de coronavírus, e, depois, estipulou o teto de reajuste nos preços de remédios de até 5,21%.