A Prefeitura de Campo Grande arrecadou R$ 1,1 bilhão entre janeiro e abril deste ano e encerrou o primeiro quadrimestre com superávit de R$ 239 milhões. O total arrecadado equivale a 42% previsto pela Lei Orçamentária do município, que estima receita corrente líquida total de R$ 2,4 bilhões, já aumentada para R$ 2,6 bilhões.

Janeiro foi o mês com a maior receita corrente, com total de R$ 389 milhões, devido principalmente à arrecadação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Em fevereiro, entraram nos cofres municipais R$ 284 milhões. Em março, foram contabilizados R$ 262 milhões e, em abril, R$ 236 milhões.

Apesar da queda mensal na arrecadação municipal, a prefeitura mantém o superávit nas contas, ou seja, arrecada mais do que gasta. No primeiro bimestre, a prefeitura ficou em caixa com R$ 289 milhões. Nos primeiros quatros meses do ano, a prefeitura gastou o total de R$ 884 milhões dos R$ 1,1 bi arrecadados, tendo superávit de R$ 239 milhões.  

A receita oriunda da arrecadação municipal de impostos equivale a 33% do total que entra nos cofres públicos, chegando ao valor de R$ 371 milhões.

O município gastou 25,52% com a manutenção da educação, equivalente a R$ 158 milhões, ficando dentro da Lei que estabelece percentual das Receitas de Impostos na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. No total foram gastos na Rede Municipal de Ensino 222 milhões de reais.

As despesas com pessoal e encargos sociais foram de R$ 525 milhões. Foram repassados para à Câmara Legislativa R$ 18 milhões. R$ 2 milhões foram para o Judiciário. Na segurança foram investidos R$ 12 milhões. A Assistência Social contabilizou gastos de R$ 12 milhões. Em Saúde foram gastos R$ 313 milhões. E em difusão cultural foram investidos mais R$ 1,6 milhão. Em transporte foram gastos R$ 19 milhões.

A dívida municipal está em R$ 410 milhões, sendo interna  de R$ 309 milhões e externa R$ 101 milhões. Fora pagos R$ 7 milhões para amortizar a dívida.