Pesquisa divulgada pela Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), na manhã desta sexta-feira (6), mostra que Campo Grande registrou a maior alta no valor da cesta básica em relação a todas as capitais brasileiras.
Entretanto, embora tenha tido a maior alta, não alcançou o maior valor comercializado, perdendo para São Paulo (R$ 803,99), Florianópolis (R$ 788), Porto Alegre (R$ 780,86) e Rio de Janeiro (R$768,42).
Em Campo Grande, o custo da cesta básica alcançou o valor de R$ 761,73, com variação mensal de 6,42%.
Dessa forma, para adquirir os produtos necessários, é preciso trabalhar, em média, cerca de 138 horas.
Em abril, a pesquisa apontava que, para adquirir uma cesta básica para uma família de quatro pessoas, era preciso desembolsar o valor de R$ 2,2 mil.
Dentre os produtos adquiridos, a batata foi a que mais teve variação no mês, chegando a marca de 39,10%, sendo comercializado por cerca de R$ 7 reais nos hortifrutis.
O percentual do salário mínimo líquido gasto para adquirir a cesta chegou a 67,94%.