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Economia

há 15 horas

Arroz e banana seguem em alta, mas preço da batata tem queda expressiva em Campo Grande

Arroz acumula alta de 21,81% em 12 meses, com chuvas no Sul impactando a produção; batata cai 9,99% em setembro, mas mantém variação anual de 72,15%.

Levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra aumento de 0,64%, no preço do arroz agulhinha, acumulando três meses consecutivos de alta. Em 12 meses, o arroz foi o terceiro item com maior variação na cesta básica de Campo Grande, com um aumento de 21,81%.

A produção do cereal foi impactada pelas chuvas intensas que atingiram as regiões produtoras no Sul do país, interrompendo o processo de semeadura, o que pode contribuir para a continuidade da alta nos preços, mesmo após o fim da restrição de exportação do mercado indiano.

A batata, pelo segundo mês consecutivo, foi o produto que mais apresentou queda entre os itens da cesta, com uma redução de 9,99%. Apesar dessa retração recente, no acumulado dos últimos 12 meses, o tubérculo ainda registra um aumento significativo de 72,15%. Os preços da batata variaram entre R$ 3,85 e R$ 8,98 o quilo ao longo de setembro, fechando o mês com preço médio de R$ 6,41.

A banana também teve um leve aumento de 0,23% em setembro, completando quatro meses consecutivos de variações positivas. As condições climáticas adversas e a presença do Mal do Panamá nas áreas produtoras têm impactado a oferta da fruta, que acumula uma alta de 8,14% nos últimos 12 meses.

Outros produtos que registraram aumento foram a carne bovina, que subiu 1,42%, e o óleo de soja, com alta de 4,08%. A maior demanda por carne bovina, aliada ao aumento na procura por soja, usada também na ração animal, influenciou esses aumentos. Em 12 meses, a carne teve uma variação de 4,20%, enquanto o óleo de soja subiu 14,24%.

Por outro lado, produtos como o tomate (-8,12%), o feijão carioquinha (-1,59%) e o açúcar cristal (-2,54%) registraram queda nos preços em setembro. A boa oferta de feijão carioquinha e a menor demanda dos consumidores contribuíram para a segunda queda consecutiva do produto.

Em termos de poder de compra, o tempo de trabalho necessário para adquirir uma cesta básica em Campo Grande em setembro foi de 111 horas e 20 minutos, o mesmo registrado em agosto. Porém, quando comparado a setembro de 2023, houve uma redução de 1 hora e 17 minutos no tempo de trabalho necessário. Já o comprometimento do salário mínimo líquido para a compra da cesta básica manteve-se em 54,71%, o mesmo percentual de agosto, representando uma leve melhora em relação a setembro de 2023, quando o comprometimento era de 55,34%.

 

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